A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat) realizou hoje (29) a cerimônia oficial de encerramento do 15º Curso de Formação Inicial. O diretor da Escola, ministro João Oreste Dalazen, fez a entrega dos certificados de conclusão aos 61 alunos-juízes oriundos de oito diferentes regiões.

Em seu discurso, o diretor parabenizou os novos magistrados e enfatizou alguns pontos que devem merecer especial atenção dos juízes que ingressam na carreira: o acompanhamento do processo na fase de execução, para a efetiva e satisfatória prestação jurisdicional, a necessidade de constante interlocução com a sociedade, “prestando contas, aprendendo e ensinando”, e o preparo permanente e multidisciplinar por meio dos cursos oferecidos nas escolas regionais e na Enamat.

O ministro Dalazen assinalou, ainda, que os novos juízes ingressam na magistratura em uma importante fase de transição dos autos físicos para o digital, com a implantação exitosa do PJe na Justiça do Trabalho. Destacou, ainda, as quatro virtudes essenciais a um juiz: habilidade, amor ao trabalho, coragem e humildade.

Presente ao evento, na mesa de honra, ao lado da vice-diretora da Enamat, ministra Kátia Magalhães Arruda, o vice-presidente do TST, ministro Antônio José de Barros Levenhagen, representando o presidente, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, saudou os novos magistrados. Reafirmando as palavras do diretor da Escola Nacional, o vice-presidente enfatizou a importância do acompanhamento, pelo magistrado, dos processos até a fase de execução. Lembrou os juízes de que hoje a Justiça dispõe de meios eficazes de busca patrimonial dos devedores para concretização da sentença.

Em nome dos alunos, falou o orador, juiz substituto Rafael de Almeida Martins, da 15ª região. Ele enfatizou a importância do curso na formação dos juízes: “Tivemos contato com juízes de quase todos os Estados do Brasil, representando, especificamente, os TRTs do Paraná, com 4 pessoas, do Amazonas/Roraima, com 2, do Acre/Rondônia, com 11, de São Paulo, mais precisamente de Campinas, com 39, do Maranhão, com 1, do Sergipe, com 2, do Rio Grande do Norte, com 1, e do mato Grosso, também com 1. E esses pedacinhos todos, a cada atividade nova, a cada resolução de casos, a cada intervalo, se uniam em busca de um só objetivo: aprender. Aprender a ser juiz, a ser humano, a ser cidadão, a ser amigo”.

Cláudia Valente

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Ministro João Oreste Dalazen

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Alunos-juízes do 15º CFI

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Ministro Barros Levenhagen

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Ministra kátia Magalhães Arruda

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Juiz Rafael de Almeida Martins

SO4A0539