O diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), ministro João Oreste Dalazen, conduziu hoje (20) a cerimônia de formatura dos 87 alunos-juízes do 14º Curso de Formação Inicial (CFI), que teve início no dia 19 de agosto.

Compuseram a mesa de honra, além do diretor, o vice-presidente do TST, ministro Antônio José de Barros Levenhagen, representando o presidente, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, e a vice-diretora da Enamat, ministra Kátia Magalhães Arruda. Ministros do TST prestigiaram o evento.

O diretor saudou os novos juízes pela conclusão de uma etapa importante na carreira e destacou alguns aspectos no desempenho da magistratura trabalhista que devem ser observados, tais como: prioritária atenção à execução trabalhista; indispensável necessidade de manter interlocução com a sociedade e preparo permanente e multidisciplinar do juiz. Neste último aspecto, ele ressaltou a importância das escolas judiciais.

Em sua mensagem aos novos juízes, o ministro Dalazen assinalou as virtudes que reputa essenciais para um bom juiz: habilidade, amor à magistratura, coragem e humildade. “O Juiz ideal deve ser um profissional despojado de vaidades, de arrogância, de orgulho. Não se olvidem jamais de que o poder é transitório e ilusório!”, disse ele.

O ministro Levenhagen, por sua vez, reforçou as palavras do diretor da Enamat sobre a importância de o juiz acompanhar todo o processo, principalmente na fase de execução, não delegando a terceiros tal atividade. Ele falou também que o bom juiz deve estar sempre presente, fisicamente, na Vara do Trabalho e destacou a relevância do aperfeiçoamento na carreira.

A oradora da turma, juíza Clarissa Nilo de Magaldi, da 3ª Região (MG), ressaltou a importância do Curso de Formação Inicial para os juízes que ingressam na magistratura trabalhista, elogiou a qualidade dos professores e da escolha das disciplinas do 14º CFI e enfatizou o quão enriquecedor foi o convívio com colegas de outras regiões do País.

Cláudia Valente