As oficinas têm sido o ponto alto das disciplinas ministradas no 14º Curso de Formação Inicial (CFI), promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat). O dia de hoje (5) foi dedicado ao laboratório judicial de instrução processual. Na opinião dos professores, os laboratórios têm suscitado debates interessantes, com boas oportunidades para trocas de experiências.

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Juiz Ricardo Córdova Diniz (TRT da 12ª Região/SC): “Hoje estamos trabalhando especificamente com incidentes em audiência, ou seja, aqueles acontecimentos corriqueiros que ocorrem nas audiências e que praticamente todos os juízes enfrentarão. Por isso, estamos preparando os novos juízes para que possam enfrentar os problemas da forma mais adequada. A resposta está sendo muito boa, principalmente porque muitos dos juízes ainda não fizeram audiência e este está sendo o primeiro momento para isso.”

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Desembargadora Elke Doris Just (TRT 10ª Região/DF-TO): “As oficinas são muito positivas para os novos juízes pela troca de experiências com os magistrados mais antigos, oriundos de todas as partes do Brasil. A Enamat traz juízes do Norte, do Sul, do Nordeste e Sudeste e todos com experiências diferentes. A simulação de audiências, como está sendo feito aqui, requer muita concentração e presença de espírito dos juízes. O que tenho observado é que os colegas são interessados e foram bem selecionados em suas regiões”.

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Juíza Flávia Moreira Guimarães Pessoa (TRT 20ª Região/SE): O laboratório judicial é um momento muito importante do curso, pois permite que o aluno que já desenvolveu toda a parte teórica, inclusive para o concurso público, possa simular uma prática. Nós temos alguns alunos que já estão atuando na jurisdição há alguns meses, e temos outros que vieram para o curso da Enamat sem terem feito nenhuma audiência. Essa troca de experiências é importante. As discussões que surgem após os incidentes criados em sala de aula servem para aprimorar e evoluir no modo de conduzir as audiências.

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Juiz Ricardo Luís Espíndola Borges (TRT 21ª Região/RN): O laboratório judicial de Instrução Processual tem o objetivo de orientar os estudantes na função de instruir processualmente, para que possam sentir uma realidade aproximada da prática. Fazemos com que eles vejam questões que podem ser suscitadas no dia-a-dia, para que possam pensar nas melhores soluções. Ou seja, é um momento de aprendizagem e reflexão, onde eles são colocados em situações difíceis, mas reais, para que saibam como conduzir da melhor forma a audiência. A interação dos alunos tem sido ótima.”

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Cláudia Valente