Setenta e dois alunos-juízes da Justiça do Trabalho recém-empossados, representantes de 10 diferentes regiões do Brasil, concluíram hoje (26) o 13º Curso de Formação Inicial (CFI) promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat).

A cerimônia de encerramento contou com a presença do diretor da Enamat, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, do corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Ives Gandra Martins Filho, e dos ministros do TST Kátia Magalhães Arruda, José Roberto Freire Pimenta e Hugo Carlos Scheuermann.

A humildade no exercício da função de julgador foi a tônica do discurso do ministro Aloysio. Ele lembrou que entramos em uma nova era, com a escolha papal de um franciscano como chefe maior da igreja católica. “Temos um papa Francisco, que vem de São Francisco de Assis, que tem uma história de humildade. Então, peço que ao julgar pensem assim: Senhor, fazei de mim um instrumento de Vossa paz”.

O ministro Ives Gandra também falou aos novos magistrados e, da mesma forma, enfatizou a importância do juiz como pacificador social e o necessário investimento na formação da carreira.

Orador – O aluno-juiz Jobel Amorim, da 14ª Região, foi escolhido para orador da turma. Em nome dos colegas, agradeceu ao ministro Aloysio, ao juiz Giovanni Olsson, assessor da direção da Enamat, aos professores e aos servidores da Escola Nacional pela convivência e aprendizado obtido durante o 13º CFI.

“Nessas semanas, nós 72 magistrados, despimos a toga e a substituímos pela veste de alunos-juízes, imbuídos do espírito comum de aprender com a experiência transmitida pelos pares de todos os graus de jurisdição. Estes e tantos juristas de escol completaram mais um ciclo formativo, entregando à sociedade brasileira dezenas de juízes prontos para atuar com ética, sabedoria e vontade de realizar justiça”.

Ao encerrar o discurso, relembrou a frase referida pelo ministro Aloysio Corrêa da Veiga, na abertura do CFI: “Por aqui, passaremos apenas uma vez. Portanto, tudo de melhor deve ser feito agora”, disse ele. Por fim, completou: “Nós, juízes da 4ª, 11ª, 14ª, 15ª, 16ª, 19ª, 20ª, 21ª, 23ª e 24ª Regiões, cumpriremos esse mister”.

Cláudia Valente

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