No terceiro e quarto dia de aula, os alunos-juízes do 12º Curso de Formação Inicial (CFI), realizado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), foram divididos em duas turmas. Um grupo foi assistir a uma Sessão do Tribunal Pleno no Supremo Tribunal Federal (STF), e o outro permaneceu nas dependências da escola para participar do laboratório judicial.

O tema do laboratório foi: “Oficina de Instrução Processual”, ministrado pelos juízes do trabalho Ricardo Córdova Diniz e Flávia Moreira Guimarães Pessoa. Os alunos puderam treinar técnicas de interrogatório e de conduta em audiências de instrução. Durante os laboratórios, os novos juízes participaram de audiências trabalhistas simuladas, sob a orientação de instrutores, em que foram reproduzidas situações e incidentes cotidianos da prática do juiz do trabalho.

Os alunos também puderam analisar e debater as modernas estratégias e procedimentos para tornar mais célere e eficiente as perícias judiciais, as inspeções judiciais e a tramitação dos processos trabalhistas.

Opinião das alunas                                     

Ana Terezinha de França Martins (2ª Região): “O laboratório foi uma experiência importante, onde pude vivenciar situações que acontecem de fato no dia a dia forense. É uma oportunidade para me preparar para o início efetivo da judicatura. Até o momento, já conduzi audiências tuteladas. A partir do curso da Enamat já irei atuar de forma independente”.

Rebeca Cruz Queiroz (2ª Região): “Muito interessante a experiência com o laboratório. Foram simuladas situações rotineiras que acontecem nas audiências onde foi possível analisar as reações das partes e de mim mesma, diante de situações inesperadas. O laboratório nos deu uma noção do que podemos enfrentar”.

Juliana Dejavite dos Santos (2ª Região): “A experiência com o laboratório se mostrou bem interessante porque refletiu bem o que ocorre na prática, na hora da audiência, como por exemplo, os requerimentos feitos pelos advogados e os incidentes que surgem e exigem respostas rápidas do juiz. Importante também que trabalhamos junto com três juízes, com visões de regiões diferentes, que nos deram dicas de como agir diante de diversas situações”.

Sheila Souza e Cláudia Valente