O secretário-geral da Presidência do TST, juiz do trabalho Rubens Curado Silveira, falou hoje (15) sobre gestão estratégica, metas e política judiciária, para os alunos-juízes do 4º Curso de Formação Continuada (CFC) em Administração Judiciária de Tribunais Regionais do Trabalho, realizado pela Escola nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat).
Por que aplicar a Gestão Estratégica no Poder Judiciário? Segundo o magistrado, porque é preciso gerir com eficiência um complexo estrutural que possui orçamento de R$ 50 bilhões, lida com 86 milhões de processos, tem 300 mil servidores e 16 mil magistrados. De acordo com Rubens Curado, a partir da Resolução número 70 do Conselho Nacional de Justiça, que em 2009 formalizou e institucionalizou o Planejamento Estratégico do Poder Judiciário, é necessário que os tribunais estejam preparados para a execução bem sucedida das metas propostas.
Quanto ao cumprimento de metas, o juiz Rubens Curado destacou duas lições que considera essenciais para serem transmitidas a todos os que estão envolvidos com o trabalho no judiciário: as metas de produtividade não visam a trabalhar mais, mas a trabalhar melhor; tão importante quanto o alcance das metas é o aprendizado institucional delas decorrente (autoconhecimento) . Concluindo a apresentação, o magistrado assinalou que “administrar bem é gerir de olho nos indicadores”, como em um avião, em que o piloto conduz a aeronave de olho nas informações contidas no painel de controle.
Cláudia Valente