Da esquerda para a direita, os desembargadores Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha, diretor da Escola Judicial; Maria de Lourdes Sallaberry, presidente do TRT/RJ; e o ministro do TST, Aloysio Corrêa da Veiga

Da esquerda para a direita, os desembargadores Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha, diretor da Escola Judicial; Maria de Lourdes Sallaberry, presidente do TRT/RJ; e o ministro do TST, Aloysio Corrêa da Veiga

O ministro Aloysio Corrêa da Veiga, do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), abriu o segundo dia do I Fórum Gestão Judiciária: A Justiça do Trabalho no Estado do Rio de Janeiro.

Antes de iniciar o tema “Gestão Judiciária”, o ministro deu um recado para a plateia. “Um dos grandes ensinamentos da nossa jornada é que não podemos culpar ninguém pelos nossos erros, pois somos responsáveis pelo nosso próprio caminho”, finalizou o ministro ao mencionar uma de suas maiores experiências pessoais, quando percorreu o Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha – rota de peregrinação que abrange a Península Ibérica e termina na cidade espanhola.
O exercício da magistratura, segundo o ministro, consiste na aplicação de conhecimento técnico-jurídico e também no desenvolvimento de habilidades em relacionamento interpessoal – partes, advogados e procuradores – bem como em gerenciamento administrativo e de recursos humanos.

Antes de iniciar o tema “Gestão Judiciária”, o ministro deu um recado para a plateia. “Um dos grandes ensinamentos da nossa jornada é que não podemos culpar ninguém pelos nossos erros, pois somos responsáveis pelo nosso próprio caminho”, finalizou o ministro ao mencionar uma de suas maiores experiências pessoais, quando percorreu o Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha – rota de peregrinação que abrange a Península Ibérica e termina na cidade espanhola.

O exercício da magistratura, segundo o ministro, consiste na aplicação de conhecimento técnico-jurídico e também no desenvolvimento de habilidades em relacionamento interpessoal – partes, advogados e procuradores – bem como em gerenciamento administrativo e de recursos humanos.

Da direita para a esquerda, o juiz André Villela, presidente da Amatra - 1 participa da mesa de abertura da palestra do ministro do TST

Da direita para a esquerda, o juiz André Villela, presidente da Amatra - 1 participa da mesa de abertura da palestra do ministro do TST

De acordo com o ministro Aloysio Corrêa da Veiga, estamos vivenciando uma mudança de paradigma, no que diz respeito à atuação do magistrado e à expectativa da sociedade com relação à Justiça, onde o papel destes não se restringe somente ao estudo dos autos. “Os juízes também são gestores das próprias VTs e existe a necessidade de que o binômio – autoridade x carisma – esteja presente”, enfatizou o palestrante.

FORMAÇÃO DOS MAGISTRADOS

Além da formação inicial na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), o juiz deve buscar a atualização através de conteúdos multidiciplinares nas Escolas Judiciais regionais.

“O objetivo é trazer de volta o magistrado à escola. Eles precisam entender que o perfil do profissional mudou, e que necessitam aprimorar seus conhecimentos de forma permanente. Até para aqueles que têm pouco tempo, a modalidade de ensino à distância está disponível. A ferramenta permite romper barreiras”, afirmou o ministro.

A desembargadora Maria de Lourdes Sallaberry concorda com o aprimoramento contínuo dos magistrados. Através da formação, é possível alcançar a melhoria na prestação jurisdicional.

Magistrados prestigiaram a palestra do ministro Aloysio Corrêa da Veiga, diretor da ENAMAT

Magistrados prestigiaram a palestra do ministro Aloysio Corrêa da Veiga, diretor da ENAMAT

EXPERIÊNCIA NO TRT/RJ

O ministro ingressou na magistratura em 1981, como juiz do Trabalho Substituto do TRT da 1ª Região. Promovido por merecimento em 1984, foi presidente da 27ª Junta de Conciliação e Julgamento do Rio, onde permaneceu até 1987, época em que assumiu a Presidência da Junta de Conciliação e Julgamento de Barra do Piraí, no Sul Fluminense.

No início de 1997 assumiu a JCJ de Teresópolis, sendo promovido no mesmo ano, também por merecimento, ao cargo de desembargador cuja denominação na época era juiz de 2º grau. Em 24 de fevereiro de 2005, tomou posse no cargo de Ministro do TST, em função da aposentadoria do ministro Francisco Fausto.

Em maio deste ano, o ministro foi convidado pela Escola Judicial do TRT/RJ para palestrar sobre o tema Exigência de Rápida Solução dos Litígios Processuais do Trabalho.

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