Ministro Aloysio Corrêa da Veiga, Diretor da ENAMAT

Ministro Vieira de Mello Filho, palestrante

Nessa segunda-feira (27), teve início o 2º Curso de Formação de Formadores para Gestores de Escolas Judiciais, promovido pela Enamat, com a participação de 51 integrantes da direção das escolas e de seus conselhos acadêmicos ou consultivos.

Previsto para encerrar no dia 29, o curso será desenvolvido em 20 horas-aula, divididas em quatro módulos teórico-práticos. O objetivo é atender às solicitações desses administradores sobre questões relacionadas ao desenvolvimento e aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão dos processos de formação de magistrados do trabalho. Serão estudados temas como visão institucional da Escola Judicial, formação da magistratura trabalhista, engenharia de gestão e engenharia pedagógica e de formação.

A Enamat realizou a cerimônia de abertura do curso, ocasião em que compuseram a mesa de honra o Ministro Aloysio Corrêa da Veiga, Diretor da Enamat, e o Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, do TST, convidado para proferir a aula inaugural.

O Diretor da Enamat apresentou saudações aos gestores participantes e explicou os objetivos, a dinâmica e a estrutura do curso. Segundo o Ministro Aloysio, o curso “visa formar gestores das Escolas Judiciais, entendidos como profissionais responsáveis pelos aspectos de gerenciamento de pessoas, de materiais e processos de ensino-aprendizagem nas Regiões, com suporte teórico e intercâmbio de práticas especializadas no âmbito da magistratura do trabalho”.

O Ministro Vieira de Mello Filho falou sobre o papel da Escola Judicial na formação profissional do magistrado, discutindo o tema Visão Institucional das Escolas Judiciais.

Durante a tarde, os estudos centraram-se no tema relativo ao Sistema de formação profissional da magistratura laboral, sob a orientação de Bernadete Cordeiro, professora da Universidade Católica de Brasília, que destacou o aspecto da formação dos magistrados como um modelo em construção. A professora Bernadete partiu do levantamento histórico do sistema judiciário para analisar os perfis, os contextos e os desafios que se apresentam, principalmente aqueles impostos pela gestão do capital intelectual.  Para promover a interação entre os gestores, ela utilizou dinâmicas de aula, entre as quais a criação de uma paródia com as diretrizes necessárias para orientar as ações nas Escolas, o que provocou a criatividade e a reflexão dos participantes. Encerrando a aula, ressaltou aos gestores: “Esperamos que com os desafios demonstrados vocês possam refletir sobre o papel das Escolas dos sistemas judiciários e encaminhar novos processos de ensino-aprendizagem”.

Bernadete Cordeiro, Professora Mestre da Universidade Católica de Brasília

Os alunos-juízes participaram, no final da tarde, de atividade complementar, coordenada pelo Juiz do Trabalho Giovanni Olsson, assessor da direção da ENAMAT, que expôs os principais elementos da estruturação de espaços, de pessoal e de material das Escolas Judiciais, extraídos da experiência desenvolvida pela Escola Nacional.

Giovanni Olsson, Juiz-Assessor da Direção da ENAMAT

Ben Hur Lopes Oliveira, Analista de Sistemas da ENAMAT