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Terminou no dia 07 de junho o Curso de Libras – Linguagem Brasileira de Sinais, promovido pela Escola Judicial. Um dos objetivos do curso foi o de promover a acessibilidade dos portadores de necessidades especiais ao serviço jurisdicional do tribunal.

Para ministrar as aulas, foi chamada a professora Elizabeth Crepaldi de Almeida, mestre em fonoaudiologia pela PUC/SP e doutora em educação pela Universidade Estadual de Campinas. Já em seu quarto curso no TRT, a professora afirma que, a cada trabalho, ela conhece mais  as necessidades do TRT-2. “O próximo já deverá ser baseado nas demandas e nos termos mais usuais do dia a dia do tribunal,” disse.

O tema despertou também o interesse dos alunos em não restringir o uso dos ensinamentos às dependências funcionais. “Mais do que a parte profissional, eu acho que na parte pessoal eu cresci muito mais!,” falou visivelmente emocionada Vânia Lucia Parafate, servidora da área de segurança. E confessou: “Fiz o curso apenas por obrigação do setor. Mas, se eu já conhecesse Libras, eu teria vindo antes. É um novo universo, um novo mundo que você conhece.”

Era visível como o tema havia despertado um sentimento mais latente de solidariedade entre os participantes. Isso se refletia não só nas palavras da comovida Vânia Lucia, mas também na interpretação, em Libras, de Canção da América, música imortalizada na voz de Milton Nascimento. E se confirmava ainda mais nas palavras da professora: “Todos querem aprender. Um ajuda o outro. Os alunos se reúnem na lanchonete para estudar antes de vir pra aula”, relatou orgulhosa.

E para quem pensa que as garotas que aparecem na foto acima estejam fazendo o gesto associado ao rock metal, saiba: na linguagem brasileira de sinais, isso quer dizer “eu te amo!”.

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(Fonte: Escola Judicial do TRT da 2ª Região)