Em aula ministrada aos Magistrados recém-ingressos na Carreira, como parte integrante do 10º Curso de Formação Inicial da ENAMAT, nesta segunda-feira (4/4/2011), o Ministro Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, Barros Levenhagen, tratou da função corregedora e do papel da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho.
O Ministro destacou que, a despeito da visão tradicional que se possa ter das Corregedorias, estas não têm por função precÃpua punir Magistrados. Pelo contrário: a função corregedora é, antes de tudo, uma função pedagógica, que procura colaborar com os Magistrados, apresentando soluções diante dos problemas que possam surgir.
Barros Levenhagen ponderou que a atuação da Corregedoria deve evitar, sempre que possÃvel, paralisar os processos, mormente aqueles em fase de execução, na medida em que, na condução dos processos, os Magistrados já se deparam com uma série de questões serÃssimas a decidir, as quais demandam tempo e dedicação.
O Ministro, que é Juiz de carreira, há trinta e dois anos, originário dos Tribunais da 2ª e, posteriormente, da 15ª. Região, mostrou-se profundo conhecedor da realidade dos JuÃzes do Trabalho e, apesar de afirmar que a relação direta da Corregedoria-Geral é com os Desembargadores, competindo aos Corregedores Regionais cuidar de questões atinentes aos JuÃzes de Primeiro Grau, ressaltou o preparo dos Magistrados do Trabalho e a importância da função por eles exercida, diante do mister constitucional de sopesar os valores do trabalho e da livre iniciativa, ambos fundamentos da República Federativa do Brasil.