A reunião ocorreu nesta terça-feira (5) e contou com a participação do diretor da ENAMAT, o ministro Maurício Godinho Delgado.
O Conselho Consultivo da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (ENAMAT) realizou, nesta terça-feira (5), uma reunião para discutir o plano anual de atividades para 2024 e outras propostas referentes ao ano de 2023.
O diretor da escola, ministro Mauricio Godinho Delgado, no inicio da reunião, destacou os resultados alcançados durante em 2023, especialmente com as atividades relacionadas à inclusão. “Tivemos uma preocupação muito grande com a inclusão racial e a de gênero, e com a diversidade regional”, disse. “Procuramos atender bem todas as regiões e trouxemos para a ENAMAT o aprofundamento na pesquisa científica”, completou.
Pesquisa Científica e Dados
A desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (ES) Ana Paula Tauceda Branco, que compõe o conselho consultivo, ressaltou que a preocupação com a pesquisa científica e a ciência de dados tem sido crucial para o desenvolvimento do Poder Judiciário. “A possibilidade de nós termos uma ciência de dados que se tornam insumos para as administrações e para os magistrados é crucial. Quando se fala em comitê científico e de pesquisa, eu ouso dizer que nós caminhamos por pelo menos duas décadas à frente”, disse. “Foi muito importante trazer a pesquisa científica para o Poder Judiciário”, completou.
Pauta
Entre os temas discutidos, constaram na pauta:
- Proposta de alteração da Resolução ENAMAT 28/2022, que revisa, atualiza, sistematiza e consolida Resoluções da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat);
- Proposta de Ato Conjunto CSJT/ENAMAT para disciplinar a atuação dos juízes auxiliares da direção das Escolas Judiciais;
- A renovação dos acordos de cooperação com a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Assessores e Servidores do Tribunal Superior do Trabalho (CEFAST); e
- As ações formativas corealizada em cumprimento a Acordos de Cooperação: Universidade do Minho (UMinho), CEFAST, Universidade de Coimbra e Ministério Público do Trabalho (MPT).
(Luana Nogueira/AJ)