Nesta segunda-feira (26/07), às 15h, a Escola Judicial do TRT da 8ª Região encerrará seu XII Curso Regional de Formação Inicial para os 14 novos Juízes do Trabalho.
Inteiramente realizado de forma remota em função da pandemia da COVID19, o curso teve 280 horas de atividades, divididas em duas etapas. A primeira, de forma inédita, foi compartilhada com a EJUD11, e teve 140 horas de aulas ministradas por magistrados de ambos os regionais (TRT8 e TRT11), especialistas e técnicos em diversas áreas que abordaram desde assuntos atuais sobre legislação e tecnologias até temas sensíveis à sociedade como inclusão social e diversidade.
No dia 29 de junho, os juízes em formação iniciaram a segunda etapa do curso, o Protocolo de Ingresso à Jurisdição. Uma etapa específica de cada Escola Judicial e na qual cada juiz-aluno passou pela tutoria de sete juízes mais experientes e em Varas Trabalhistas de diferentes regiões dos estados do Pará e Amapá.
Segundo a juíza do trabalho titular da VT de Capanema (PA), Natasha Schneider, ser tutora foi uma experiência gratificante: “Não pude deixar de lembrar daqueles primeiros dias em dezembro de 2000, em que enfrentei esses mesmos desafios sem o auxílio e o treinamento das escolas judiciais. Felizmente naquela época pude contar com muitos colegas que sempre estiveram dispostos a trocar ideias e a tirar minhas dúvidas. A tornar meu caminho mais leve. Espero poder ser para esses novos magistrados um pouquinho do que aqueles colegas foram para mim naquele momento, e muitos são até hoje. Adorei acompanhar as audiências e poder, remotamente, apoiar em eventuais dúvidas em tempo real. Fiquei imensamente feliz em ver o alívio no olhar da colega quando pude dar uma luz para solucionar uma questão sobre a qual ela não encontrava a saída até aquele momento. São grandes os desafios e as dificuldades enfrentadas por um magistrado em início de carreira, por isso me sinto extremamente gratificada por ter participado deste treinamento e espero poder contribuir outras vezes”..
O Diretor da EJUD8, desembargador Walter Paro, vê no trabalho desenvolvido uma vitória da dedicação coletiva. “Mesmo com nossas limitações em razão da pandemia, estamos todos muito felizes com essa turma que está concluindo do curso. Acreditamos que a equipe da escola, os formadores, tutores e todos que nos apoiaram dedicaram-se para além do trabalho. Nossa missão foi cumprida com a dedicação e afeto de quem acredita que formar juízes é formar pessoas que devem estar preparadas para dar o melhor de si para cumprir sua missão de servir à sociedade”.