_78I5658Refletir sobre a imagem da Justiça do Trabalho foi o objetivo principal da palestra “Comunicação Social: A Imagem da Instituição perante a Sociedade”, ministrada nesta quarta-feira (6) pela secretária de Comunicação Social do Tribunal Superior do Trabalho, Patrícia Resende. Na oportunidade, a gestora abordou fatores que afetam a credibilidade desse ramo do Judiciário e destacou ações estratégicas que podem ser adotadas.

Patrícia iniciou sua apresentação mostrando que o processo de construção da imagem de uma instituição é longo e complexo. “São muitos componentes e também valores, conceitos e imagens arquetípicas”, disse, lembrando que o reconhecimento de uma marca ou da importância de uma instituição está sempre sujeito ao processo histórico, político, econômico e sociocultural.

Especificamente sobre a imagem da Justiça do Trabalho, a secretária propôs uma análise abrangente, começando pelos conceitos gerais até a identificação dos canais de comunicação por onde as ideias circulam.  Ela assinalou que todos os integrantes da Justiça do Trabalho precisam ter atenção quando se manifestam sobre ela. “Temos sempre que pensar se o que fazemos ou dizemos pode contribuir para desgastar a imagem da Justiça do Trabalho”, disse.

Aos desembargadores que vão assumir a Presidência de Tribunais Regionais do Trabalho, enfatizou o impacto que declarações_78I5676 públicas podem ter. Isso porque uma opinião pessoal pode ser encarada como posicionamento do órgão, segundo ela.  “É muito importante ter estratégia na hora de se comunicar. Planejar é a regra número um. Deve-se analisar o momento certo, a forma correta e, principalmente, a repercussão que pode surgir”, assinalou.

Patrícia reforçou que a Comunicação Social é uma área técnica, que se utiliza de elementos do jornalismo, da publicidade, das relações públicas e do marketing para fazer a interlocução com a sociedade, fortalecendo a imagem da instituição. “É uma área estratégica, que demanda muito profissionalismo”, reforçou.

Para ela, várias ações de comunicação podem ser estabelecidas para reforçar a percepção pública de que a Justiça do Trabalho é equilibrada, eficiente, austera e necessária. Como o trabalho para esse fim precisa ser diário, sugeriu que os desembargadores estabeleçam diretrizes editoriais para os canais oficiais. Além disso, reforçou a importância de treinamentos para facilitar o relacionamento com a imprensa e para adequação de discursos.

(PR/CF)