Encerrado pela Ministra e Diretora da ENAMAT Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, o Curso de Formação de Formadores (CFF) foi marcado, na tarde desta sexta-feira, por ampla discussão e troca de experiências na aula “Educação à distância da ENAMAT: perspectivas e desafios”.
Cumprimentando os magistrados do trabalho e às respectivas regiões, a Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi afirmou que “a modalidade de educação à distância é fantástica por permitir que o mesmo conteúdo chegue aos juízes sem que haja deslocamento de espaço”. Completou que essa característica só reforça democratização do ensino e a redução de custos. Por fim, relembrou que o objetivo da ENAMAT na modalidade EaD é compartilhar conhecimento.
Durante a aula “Educação à distância da ENAMAT” ministrada pelo coordenador de EaD da ENAMAT e mestrando em educação José Valmir Santos Filho, os magistrados do trabalho puderam apresentar suas experiências, cases de sucesso e desafios que enfrentam em suas regiões.
Logo após, foram provocados pelo professor a fazer um exercício conjunto no qual avaliaram o modelo interativo proposto pela ENAMAT para o EaD, apresentaram técnicas para melhorar a participação dos alunos nos cursos, e propuseram possíveis ajustes na avaliação.
José Valmir Santos Filho afirmou que esse é um momento importante para o fechamento do CFF, pois é preciso “ouvir quem lida diretamente com os alunos para que os cursos da ENAMAT estejam sempre atualizados e mantenham a qualidade”. Além disso, ressaltou que a capacitação dos professores e a avaliação constante são partes essenciais para que a Justiça do Trabalho, por meio da ENAMAT e das EJUDs, continue sendo referência em educação.
Com início na manhã de quinta-feira (20), o CFF tratou de diversos temas sobre as perspectivas e desafios da educação à distância, tais como “Educação à distância interativa: um modelo em constante desenvolvimento”, “Prática de mediação em ambientes virtuais” e “Os desafios da avaliação em educação à distância”. Participaram do curso 43 magistrados do trabalho dos Tribunais Regionais do Trabalho do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco, Ceará, Pará, Amapá, Paraná, Maranhão, Espírito Santo, Goiás, Alagoas, Piauí, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Higor Faria / ENAMAT