Os alunos do 18.º Curso de Formação Inicial da ENAMAT prosseguem suas atividades, na segunda semana, das cinco que compõem o Curso, aplicando-se em práticas da atividade judiciária.

A manhã desta terça-feira foi dedicada a técnicas de instrução processual, em aula conduzida pelo Ministro Hugo Carlos Scheurmann. A importância de conhecer adequadamente as mais diversas técnicas de instrução processual acentua-se para o juiz do trabalho, cuja rotina envolve, em regra, a realização de várias audiências diárias.

A turma pôde conhecer e aprofundar-se em métodos de instrução processual trabalhista, aproveitando a experiência do Ministro instrutor, que exerceu a judicatura em primeiro grau por 14 anos e, desde 1995, lecionou em cursos com temática relacionada principalmente ao Direito Processual do Trabalho em instituições de ensino superior renomadas, assim como na Fundação Escola da Magistratura do Trabalho (FEMARGS) e na Escola Judicial do TRT da 4.ª Região.

No período da tarde, dedicaram-se os alunos à segunda e última oficina de conciliação judicial.

Esse importantíssimo método de solução dos conflitos trabalhistas recebe, no Curso de Formação Inicial, atenção especial. Os juízes-instrutores Adriana Goulart de Sena Orsini e Giovanni Olsson expuseram, na semana de abertura do CFI, a teoria que dá subsídios para a prática conciliatória consciente e responsável. A seguir, os alunos experimentaram a primeira oficina de conciliação, com duração de oito horas. Nesta segunda semana, sob a coordenação dos juízes-instrutores Agenor Martins Pereira e Hermann de Araújo Hackradt, desenvolvem, por mais quatro horas, simulações de audiências conciliatórias e de solução de problemas práticos relacionados a essa fase do processo.

Ao longo do 18.º CFI, os 87 magistrados participarão de 55 horas de laboratórios, que envolvem temáticas de conciliação, instrução e decisão processual.

Fonte: ENAMAT